terça-feira, 26 de junho de 2012

Surface. O Tablet da Microsoft

Como já era de se esperar, a Microsoft lançou nessa segunda-feira o Surface: o tablet por eles mesmos apresentado com o "palco do novo Windows", o Windows 8. O Surface terá duas versões: uma com sistema Windows RT para processadores ARM - usado em tablets e smartphones - e outra (o Surface Pro) com sistema Windows 8 e uma versão do processador Intel.



Chamam de palco porque a verdadeira intenção da criação do gadget é a divulgação da nova versão do famoso sistema operacional (Espertos eles, não?), já que a empresa não demonstra intenção em investir na produção de hardware.

Apesar de estarem mesmo interessados na divulgação do novo Windows, é inevitável e natural a comparação com os outros tablets do mercado, ja que é notório o investimento da empresa para superar alguns pontos fracos dos outros. Como por exemplo a falta do teclado físico e o suporte de apoio.

O Microsoft além de acrescentar esses dois itens no Surface (destaque para o teclado que é compacto, flexivel e também funciona como uma capa protetora e tem touchpad!) também colocou:

- Uma tela maior do que o Ipad e o Galaxy Tab, 
- Disponibilizou em algumas versões a capacidade de 128 GB de armazenamento,
- Possui tecnologia contra arranhões,
- E garante consumir menos energia que os correntes.

Aparentemente o Surface é muito atraente! E se realmente for da maneira como foi anunciado,  parece ter grandes chances de disputar com o Ipad.  

Será que ele consegue desbancar um dos carros chefe da Apple? Tan tan tan tan...  (kkk) Aguardemos os proximos cápitulos. 

Por Suelen Campos


sábado, 23 de junho de 2012

Quer imitar? Imita direito!

Bem, o assunto do post é amplo. Mas vamos lá, começar pelo começo, ou pelo final, já que vamos fazer uma pequena viagem no tempo. O que vem na cabeça assim que se ouve falar dos anos 80? Uma década cheia de exageros, cores, falta de pudores e sede por liberdade e expressão, né? Polaina, calças de lycra, cintura alta, luréx, brilho, Menudos, Madonna, mullets, Xuxa de paquita, cores berrantes, um clima total festa brega à fantasia... Vai dizer que não é divertido?
 
 (embelezando o post com o Bon Jovi)

E venho aqui como uma tremenda tradicionalista de tudo o que é p*** bom pra valer protestar contra essa fanfarronice atual que anda rolando com a cultura maravilinda tudo de luxuosa que existia nos finados 80's. O que significa vocês, meros mortais, nascidos nos anos 90, querendo andar por aí sem nada na cabeça misturando Madonna com Lady Gaga, Restart com Vice (vide foto) sem nem entender nada do assunto?! Cabe à vocês um mínimo de bom - senso e respeito na hora de ser tosco. Seja tosco original, meu amigo. Quer reviver os anos 80? Faça direito! Não vá ser mais um colorido que anda por aí com um wayfarer e uma calça verde limão se achando totalmente vanguardista sem sequer imaginar que isso já foi comum e de fato original em tempos passados.

Foto: Banda Vice, original dos anos 80, originalmente toscos, portanto, descolados à sua maneira.


Foto: Banda Restart, originária do nosso falido século XXI, que não serve nem pra imitar.


Agora, sendo menos específica, podemos ver a influência dos anos 80 dentro de quase tudo que anda sendo produzido e popularizado na nossa chamada atualidade. Citando exemplos dentro da música pode-se falar de bandas das mais alternativas até as mais popularescas, vide Gabi Amarantus e seu visual completamente Tina Turner moderninha embregalhada. Já dentro das bandinhas alternativas, temos a Hayley Williams, vocalista do Paramore, que é uma mini-sugação da aparência da minha amada Cyndi Lauper. Ok, até aí tudo bem, estão inspirando seus cabelos e suas roupas em artistas provenientes da década perdida que se eternizaram por serem talentosos. Mas e o nível musical, ficou perdido no tempo? Não veio junto na viagem no DeLorean? (Assistam De volta para o futuro e vocês entenderão o DeLorean) De que adianta ter um visualzinho total 80's se nada além disso nos remete à qualidade daquela época?!
Não vou me repetir nem repetir o que todos já falam comparando Madonna à Lady Gaga, o que é mais que descarado e óbvio. Mas as inspirações de Lady Gaga não se limitam à rainha do pop não. Vejamos fotos de algumas mulheres que dominavam a música oitentista e disso tirem suas conclusões:

                   Diva édiva.

Ao meu ver, plagiar cultura, imagem e toda uma referência à uma década virou motivo de gracinha e 'hipsterismo', só os descolados retardados mesmo pra misturar tudo e transformar tudo em moda lixo, em música lixo, argumentos zero, protestos zero- Uma geração sem identidade e cheia de vento na cabeça.

Vamos comparar e comprovar:

 


Hipters que se acham engraçadinhos e do visualzinho anos 80 que conseguem fazer uma música (música?!) inteira no computador.

        Aula de como ser originalmente brega!

Encerro esse post com muitas coisas a ainda serem ditas.
A minha dica final é muito mais um pedido, uma imploração... Parem de querer ser vanguardistas e descolados se vocês não tem mais nada de novo à criar! Os clássicos vão ser eternamente os clássicos, e já não vejo mais saída pra moda, pra música, nem pra nada que venha à ser criado daqui por diante. O homem só consegue se fazer em cima do que já criou, do que um dia foi bom. E ao invés de se conformar com o que é de fato original, fica massificando e estragando lembranças de uma geração já finada. Me despeço de vocês com o coração partido e deixando um clássico broken heart 80's pra refletirem sobre o assunto.


Por: Marina Brito

Xadrez na moda


Aproveitando o clima de São João, vamos a estampa xadrez, que antes era renegada apenas às festas juninas, mas que hoje deram seu xeque-mate na moda [ok, o trocadilho foi ridículo] Nos últimos tempos andamos vendo muito por aí roupas com esta estampa que para alguns é abominada e para outros é a queridinha dos corações.

Eu particularmente adoro, principalmente porque é uma estampa que consegue ser facilmente adaptada a vários estilos, tanto dominando o look, como em pequenos detalhes como uma gravata ou lenço que dão um charme todo especial à qualquer produção. 

Xadrez está tão na moda que se pararmos para observar é umas das estampas que mais predominam nas novelas globais - hehe, falou a noveleira! - é possível encontrá-las não só em camisas - que são as mais comuns - como em vestidos, saias, shorts... -Inclusive shorts xadrez foram uma tendência muito forte há algum tempo atrás, e ao que tudo indica continua fazendo sucesso- e calças xadrez (esta última exige um pouco mais de atenção de hora de compor uma produção). Em geral estampas xadrez possuem milhões de variações de cores e padronagens, é possível encontrar "quadrados" mais largos ou mais estreitos, tudo para agradar a gregos e troianos, mas é necessário alguns cuidados quando compôr um visual com esta tendência; aqui vão algumas dicas importantes para evitar o efeito "Agostinho Carrara"

Com a variedade de cores e padrões das estampas, é possivel escolher facilmente uma que se adapte ao seu estilo. Escolha uma que combine com você, se for mais discreto (a) escolha estampas menores, e com cores mais sóbrias, estas usadas com uma peça mais colorida.

- Aposte em camisas de cor única, pra evitar o excesso de cores, agora se quiser ousar aposte em uma padronagem maior com cores escuras - bem tabuleiro de xadrez mesmo- fica lindo com outras peças mais neutras, mas coloque um pouco de cor se você usar tons escuros na estampa.

- Vestidos Xadrez são uma graça, você não precisar usar um com estampas retas, é possível encontrar padrões diferentes em um mesmo vestido, o efeito visual fica lindo. Escolha a cor que mais combina com você e se for mandar fazer o vestido, escolha um modelo que combine com a estampa escolhida.

- Usar mais de uma peça em xadrez num mesmo look é um perigo! o Efeito Agostinho é inevitável, sugiro que use uma peça só ou algum detalhe em xadrez, exemplo clássico: camiseta branca com uma camisa de botão xadrez aberta por cima + short ou calça jeans; esse não tem erro!

- Saias xadrez são uma boa pedida pra quem gosta de um estilo mais rocker, as estampas que combinam preto e vermelho ou rosa e preto são ótimas para esta função.

- Calça xadrez, esta exige um pouco de atenção, já que um deslize pode desandar toda a produção, já que é muita "informação" em uma área grande - as pernas Duh! - então na parte de cima opte por cores neutras e com pouca estampa. Camisas folgadas também são complicadas já que o xadrez aumenta o volume do corpo, uma camisa branca com uma jaqueta lisa preta ou outra cor sóbria são uma otima opção. Homens com calça xadrez na minha humilde opinião são charmosos - hehe -  Maaas! todo cuidado é pouco pra não ficar igual o Agostinho Carrara da Grande Família.

Já deu pra perceber que mesmo sendo uma estampa muito usada, é preciso ter cuidados na hora de compor o visual, mas não tem muita dificuldade, só ter bom - senso na hora de combinar as peças. Vale pesquisar na internet, revistas, se inspirar nos looks da novela  -#quemnunca!?- escolher uma estampa bonita e ser feliz =)

Por Laurilene Oliveira

domingo, 10 de junho de 2012

Pensamento Paradoxo

E o PENSAMENTO PARADOXO de hoje traz uma frase bem especial. Uma frase cujo autor não tem biografia, até porque ele não gosta de se “definir”. Seja lá quem criou essa oração, talvez não tenha imaginado o quanto essa frase seria usada pelos preguiçosos de plantão.
"Quem se define se limita."
(autor desconhecido) 

O autor é desconhecido, mas eu tenho certeza que 99% da população MUNDIAL já leu essa frase em algum lugar, seja no YouTube, Orkut, Facebook ou qualquer cafundó por aí... 
Você faz parte do 1% que ainda não viu??? Não se preocupe, que resolvo seu problema!

Alguns exemplos (dos 239.000 disponíveis) para encontrar tal frase:





















A questão é: será verdade ou isso é só desculpa de quem não sabe e/ou tem preguiça de falar sobre si?

Resposta: É óbvio que é PREGUIÇA! Essa desculpa não cola e o meu maior exemplo disso é a definição de infinito:
“Infinito (do latim infinítu) é um adjetivo que denota algo que não tem início nem fim”.

E agora? Onde acaba ou limita-se o infinito?
Então é isso... Não sabe se descrever? Usa a letra de uma música, uma poesia ou qualquer outra frase que não seja essa.

A minha correção para este pensamento é:
“Quem não sabe se definir inventa uma desculpa...”

Por: Virgínia Gabriele.

sábado, 9 de junho de 2012

Dica Musical: Lana Del Rey


Inspirada pelo post do Henrique sobre música Indie, me senti tocada (kkkk) a escrever sobre a nova musa do estilo: a famosa e polêmica Lana Del Rey (também citada por ele no post).
Ela, que na verdade se chama Elizabeth Grant, é uma cantora indie, nova-iorquina, tem 25 anos e, desde sua primeira aparição, no ano passado, é cercada por polêmicas. As principais giram em torno de sua origem. 
Ela se autodenomina hippie, diz que já morou em trailer e tudo mais; porém, ultimamente especula-se que seja filha de um milionário. A principal teoria que rola pela internet é a de que a cantora é financiada pelo seu próprio pai e foi montada com todas essas polêmicas que servem como publicidade espontânea. Se isso é ou não verdade, não sei. O fato é que ela conseguiu fazer um sucesso estrondoso e virar queridinha do mundo indie.
Lana foi capa de várias revistas desde o ano passado para cá. Ela tem um estilo meio vintage, meio pin-up e, o mais importante, tem uma voz linda! 

Suas músicas (pra quem gosta do estilo) são muito boas, diferentes, viciantes e, assim como ela, seguem essa linha retrô. A cantora lançou no ano passado os singles Blue Jeans e Video Games junto com esses vídeos, supostamente caseiros:


E, neste ano, ela fez um outro vídeo pro Blue Jeans, só que agora mais produzido. Por sinal, ficou muito bom:



 (Amei o preto e branco)

Ainda no ano passado, lançou o single o Born to Die (qualquer semelhança nominal com Born This Way da Lady Gaga pode não ser mera coincidência - mesma gravadora), que também é título do seu primeiro cd:



Muito legal o clipe, né? A música, a voz, o cenário, o figurino *-* Simples e bem construído.
Vale a pena conferir Lana Del Rey!


  
por Suelen Campos

Let's talk that talk!


Após apenas um ano da estreia do seu estrondoso LOUD e em meio à sua turnê de divulgação, Rihanna, no fim de 2011, fez o que parecia quase impossível: lançou um novo álbum. Talk that talk - ou "fale daquele jeito", título que sugere sensualidade, principal característica de quase todo o álbum - tem marcas de r&b e house music. Bem a cara da Badgarlriri nos últimos tempos. Houve quem dissesse que, por ter sido feito às pressas, o álbum não alcançaria o mesmo nível dos anteriores. Engano. O primeiro single, We found love, ficou por 8 semanas seguidas no topo da Billboard hot 100, tomando o pódio de Rolling in the Deep quando faltava apenas uma semana para 2011 chegar ao fim. Vitória épica. We found love é o maior sucesso da cantora.


O clipe de We found love é dramático, intenso, polêmico, bem feito, de excelente fotografia e tem tudo a ver com a letra da música, que fala de um amor encontrado em um lugar sem esperança. Mostra um casal de extremos, que troca carícias, insultos, farpas, fuma, usa drogas... Rihanna recebeu críticas ferrenhas por sua imagem ter sido muito associada ao consumo de drogas e poder influenciar seus fãs nesse sentido. Acho que influencia, sim. Mas também acho que arte é liberdade.
 


We Found Love - Rihanna ft. Calvin Harris


A grudentíssima You da One foi escolhida para ser o segundo single. Nāo me pergunte por que. É a what's my name do Talk That Talk, só que com um refrāo dez vezes mais insuportável. O clipe, bonitinho, demonstra claras influências do filme Laranja Mecânica e marca a passagem de Riri de morena para loira.

You da One - Rihanna


Talk that talk, faixa que possui o mesmo título do álbum, teve a participação de Jay Z e foi escolhido para ser o 3º single. O 4º single foi Birthday Cake, tão bom quanto o anterior. Inicialmente, a faixa possuía pouco mais de um minuto de duração, mas, depois da insistência de fãs, foi feito um remix da música, que passou a ter mais de 3 minutos. A barbadiana manteve segredo sobre quem faria featuring no remix, até cairmos para trás com a notícia de que Chris Brown - aquele com quem namorou e de quem apanhou, lembrem-se! - seria o tal fulano. O mais chocante - ou apelativo - não foi o fato de ter sido seu ex, mas de ter sido ESSA MÚSICA com seu ex. Ou você não acha nada sobre ele falar, na música, que "wanna fuck you right now" e que "been a long time I've been missing your body"? Talk That Talk e Birthday Cake não tiverem videoclipes, mas, mesmo assim, atingiram ótimas posições na Billboard Hot 100 – 31ª e 24ª respectivamente -, inclusive, para músicas r&b.



Talk That Talk - Rihanna ft. Jay Z

Birthday Cake - Rihanna ft. Chris Brown


O 5º single é Where Have You Been, em cujo clipe a artista "camaleoa" está de cabelo preto. Só está a 7 semanas on chart, mas já atingiu a 9ª posiçāo da hot 100. É aquela famosa música de refrāo feita para baladas. Clipe com cenários de pântano e deserto. Eu esperava mais.

Where Have You Been - Rihanna


O álbum ainda promete dar o que falar, principalmente com as sexuais Roc Me Out e Cockiness (Love It) e com as baladas românticas Drunk On LoveFarewellFool In Love e We All Want Love, essas últimas 4, que não chegam aos pés de California King Bed e Take a Bow, mas o povo gosta...
 
Por Lucas Garrido 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Indie, você é tão... Tão... Underground.


Se levássemos à risca a origem do termo Indie (independente), poderíamos afirmar com convicção que qualquer banda de pagode, sertanejo ou até mesmo funk se enquadrariam nesse estilo musical, bastasse a elas possuir uma produção independente, underground.


Prefiro acreditar na música indie não como um gênero musical qualquer, mas como um estilo de vida, um estado de espírito numa perspectiva mais vintage e européia (e até mesmo uma paz que, assim como minha parceira blogger Marina Brito, se encontra numa vibe “estrada no fim de tarde com música de "pegar vento no rosto”'). Outro destaque desse estilo (de vida) musical fica por psicodelismo vocal cheio de extremos que, em momentos, parecem sussurros e, em outros, parecem berros, além da presença de sintetizadores e samples.
Música indie é moda, é música da boa que foge um pouco dos mainstream pop (e as vezes  rock) da atualidade... Mas só um pouco... Chega a ser frustrante ver que até mesmo um gênero musical tão original ainda precisa utilizar codinomes (pop ou rock) pra conseguir espaço nesse mercadão de meu Deus. Ou, vai ver, esses codinomes são somente pra pontuar e classificar algumas bandas ou cantores(as) nas suas formas mais diversas de indie pop ou indie rock.

O legal é vê-los conquistando esse espaço... Vemos a principal parada de música do mundo liderada a semanas por um artista de indie pop, que é o Gotye, com a conceitual Somebody that i used to know (fica a dica!), e, colado nele (tá, nem tão colado assim), a banda de indie rock Fun., com We are Young.

Somebody that i used to know - Gotye ft. Kimbra


We are Young - Fun. ft. Janelle Monae



Super recomendo bandas de indie rock como The Strokes, Arctic Monkeys, The Killers, Radiohead, Foster the People, Snow Patrol e outras mais, muitas mais (as duas ultimas são muito f*das). E confiram também o indie pop de Florence + Machine, Coldplay (sim, Coldplay é indie) e Lana Del Rey, que conquistou meu coração com seu ultimo álbum, o apelativo e erótico Born to Die.

                 


Galera, então é isso. Muita vibe indie pra vocês, muito vintage, muitos sintetizadores, luzes, e lasers.

por: Henrique Coutinho

A próxima vítima




Digamos que, no caso, eu seja mais adepto à teoria conspiratória e acredite que o show business é um grande espetáculo e que nós somos a plateia, suscetível ou não a suas verdades construídas e muitas vezes impostas. Mas, independentemente do que está nos bastidores, nós, fieis espectadores da cultura pop, adoramos isso. Cada intriga, cada alfinetada, cada featuring polêmico - como o remix de Birthday Cake com a Rihanna e com Chris Brown -, cada estreia de álbum e videoclipe vanguardistas e rompedores de barreiras. Enfim, vamos deslanchar rapidamente sobre o que nos interessa agora: falar de Madonna. E de Lady Gaga. Melhor: do que as duas têm em comum.
Nossa história parte de quando uma cantora excêntrica, no início de seu boom mundial, deixa claro sua forte admiração pela rainha do pop. Mas eis que Gaga resolve divulgar Born This Way como o primeiro single de seu álbum mais recente, quando se começa a desconfiar que há em Gaga algo maior do que uma mera inspiração. Obssessão? Crise de indentidade? Plágio, pura e simplesmente? Perguntas como essas são feitas paralelamente à chuva de mash ups, no youtube, que colocaram lado a lado Born This Way e Express Yourself, famosa música de Madonna. Estaria comprovada a semelhaça entre os dois singles.

É claro, depois de um tempo, Madonna se pronuncia sobre o assunto, propositalmente ou não, nas vésperas de lançamento do MDNA, marca de sua volta às paradas musicais - sabemos que Madonna sempre cria polêmicas nessas horas. Falo de uma entrevista para um programa de TV estadunidense, em que se refere a Born this way como um bom remix de Express Yourself. Headshot! Madonna também demonstra seu desprezo por Gaga ao soltar um "lady who?" - ou "Lady quem?" -  quando seus fās gritam o nome da cantora em um show seu. Another headshot!
Mas agora o que talvez fosse sutil para alguns se torna evidente: cai na internet um vídeo de um ensaio seu para a MDNA tour, em que canta um medley de Express yourself, Born this way e she's not me! Aí, põe lado a lado os dois primeiros, comprovando novamente o plágio e, depois, com "she's not me", refere-se a Gaga como "ela não sou eu!". Gaga não se pronuncia.

Por outro lado, qual seria o real motivo da antipatia de Madonna por Gaga? Medo de perder o trono de rainha do pop? Mas, caso tivesse esse medo - desnecessário, penso -, por que seria tão amiga de sua protegida Britney Spears? Seria mais um caso para atrair a mídia? Essas e outras respostas podem vir ou não à tona nos próximos capítulos da polêmica MDNA tour, que, por sinal, já começou. Aguardemos.


Express Yourself  - Madona - Live in VMA

Born This Way - Lady Gaga 


Express Yourself / Born This Way / She's Not Me - Madonna


Por Lucas Garrido

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Moda não custa caro


Muitos acreditam que moda é sinônimo de riqueza, luxo e ostentação, engana-se quem pensa que é APENAS isso; Moda é um estado de espírito - usando frases clichês - moda nada mais é do que uma forma de mostrar ao mundo quem se é e, claro, de sentir-se bem, afinal ninguém merece estar usando um vestido maravilhoso e não estar se sentindo bonita nele -concordam?- ou para os homens, usar um terno de corte perfeito mas que não caia bem em você.

Moda faz parte da trajetória pessoal de qualquer pessoa, afinal que nunca escolheu aquela roupa que mostra ao mundo o quão inteligente, descolado ou sexy se é? Algumas pessoas acham que moda é futilidade, não serve para nada e que é apenas uma forma de alienação, mas aposto que quem pensa assim, usa jeans e camiseta branca e desconhece o fato de que estas peças se tornaram o simbolo da juventude rebelde que floresceu com James Dean e cia lá nos idos dos anos 50, e a partir daí tornou-se item mais que obrigatório nos guarda-roupas de boa parte -se não, toda- da população mundial. Até os tênis All Star; um dos símbolos da juventude que se diz revolucionária e "rebelde" e que  diz não ligar para moda são um forte ícone da moda atual, afinal como uma marca sobrevive a tantas épocas e com a mesma fama de sempre, se não tiver uma grande aceitação na moda? Sinto informar para quem diz não ligar para moda, (ps: não consegui evitar a redundância) que precisa rever seus conceitos e, se quiser continuar pensando desta forma que saia pelado por ai.
Agora focando no assunto do post, que eu já enrolei demais, engana-se quem pensa que para estar na moda é preciso gastar fortunas com marcas famosas, ter uma criatividade absurda ,basta ter bom-senso e saber o que lhe cai bem ou não e acima de tudo o que lhe deixa confortável. Para quem deseja estar na moda e ao mesmo tempo se sentir bem, mas não sabe como começar, sugiro que comece com:

1- Uma auto-avaliação - ok, esta parecendo discurso de terapeuta - analise o que lhe cai bem, o que lhe deixa confortável, vale até uma extravaganciazinha aqui, outra acola; uma boa forma de fazer isto é passar horas na frente do espelho fazendo o que as mulheres mais gostam - ou odeiam - de fazer: trocar de roupa! Esse é o primeiro passo para definir o seu estilo pessoal, o que você quer mostrar ao mundo sobre você; e feito isso, pode partir para a prática, use o que você tiver em casa, use a criatividade que Deus te deu, vale até pedir opinião para sua mãe, pai - mas filtre-as! já que os pais tem mania de achar que qualquer coisa fica bem em você.

2 - Agora se você quiser dar uma renovada no guarda roupa, mas não dispoe de muita grana para isso - triste realidade de nós pobres estudantes - não fique preocupado(a), dá sim para estar na moda sem gastar fortunas, saia na Rua Grande e você verá, é possível encontrar roupas maravilhosas, acessórios bacanas e gastar muito pouco. Eu ADORO lojas populares, mas essas bem populares meeesmo! onde  se acha um pacote com 3 regatas lisas por dez reais! Aliás essa é outra grande ivenção da humanidade, lojas de " tudo por dez reais! " dá pra encontrar coisas muito boas e baratas, basta ter um pouco de paciência pra garimpar nas montanhas de roupas; outra boa opção são os brechós, esses que sua mãe adora ir, são ótimos! Principalmente pra quem gosta de coisas vintage, - peças que sua avô usava e que achava o máximo! e que ainda são o máximo - e pra quem adora pechinchar, e daí que são usadas? se estiverem em bom estado, que mal tem? nada que uma boa lavada não resolva, e se não ficar certinho no seu tamanho, nada que uma boa costureira dê jeito.

3 - Pesquise em sites de venda, hoje é possivel encontrar uma infinidade de sites de roupas e acessórios onde se pode encontrar peças boas e baratas. Outra coisa que adoro são lojas como Marisa, C&A, e afins, nelas é possível achar roupas com estilo e com um preço razoável, podem rir de mim, mas eu adoro vasculhar a sessão de devoluções da Marisa - é marisa? acho que é - sempre acho coisinhas interessantes por lá, e que fico me perguntando porque alguém não as quiseram hehe. Essas "garimpadas" sempre dão bons resultados, e você pode até se dar um presentinho mais caro, já que  economizou bastante procurando em lojas populares; Ah! uma boa dica para achar esses presentinhos é procurar em sites, os preços são mais em conta. 

4 - Agora se você tiver habilidade manual e criatividade de sobra - na verdade não precisa tanto de criatividade em excesso - pode usar e abusar de DIY's - Do It Yourself -faça você mesmo-. É possível encontrar uns bem bacanas em sites, revistas e alguma amiga ou amigo seu com certeza sabe de um, ou crie!
Mas o principal é saber combinar tudo o que você tem, é mágico quando se pega uma produção básica como, calça jeans + camiseta branca e com os acessórios certos como: um cardigan/casaquinho/camisa de botão, um cinto mais trabalhado, alguns colares, até mesmo broches - que por sinal estão aí com a corda toda! - e um sapato "bapho"  conseguem transformar a produção, antes básica, em uma mega-produção capaz de deixar qualquer entusiasta da moda de queixo caído.

Agora é fundamental se sentir bem com o que está usando, e sentir que está mostrando ao mundo a sua personalidade, afinal mostrar sua marca pessoal, ser você mesmo, está na moda! Não importa qual estilo você siga, o importante é mostrar a que se veio da forma mais elegante possível - e barata! - sem esquecer o conforto.

 "Elegância é esquecer o que se está vestindo" -  Yves Saint Laurent

Aqui vão algumas dicas de sites e blogs que podem ajudar na inspiração:
- Honestly WTF - esse tem uma sessão só de DIY's , o site é em ingles, mas nada que o tradutor não ajude.


Por: Laurilene Oliveira

Paradoxo Pensamento

A pioneira da minha série de pensamentos contraditórios é a Rachel de Queiroz, que nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor  de "O Guarani").

A frase da Rachel é a seguinte:
"A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado."
Pessoas, falando sério, eu entendo nossa necessidade física e psicológica de um companheiro, mas dizer que a gente nasce só?! Aí já é abuso! Primeiro que sua mãe tá com você no bucho durante todo seu crescimento. Segundo, alguém tem que tirar você daquele lugar cheio de uma gosma placenta. Geralmente é outra pessoa que faz o parto, ou seja, mais uma companhia pra você não nascer foverer alone. E quando o parto acontece no hospital então? Aí nem se fala! É obstetra, enfermeira, pai, mãe, vó... Enfim, é gente que não acaba mais, ou pelo menos o suficiente pra você não dizer que nasceu sozinho. Talvez Rachel achasse que a cegonha vinha nos trazer já feitinho da silva mas, mesmo assim, a cegonha já seria uma companhia né não?! Bom, quanto à morrer, aí vai depender da causa. Então, pense bem antes de usar essa frase na próxima vez.

Então, a minha frase é:
"A gente nasce acompanhado e talvez morra só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto viver ao lado de alguém."
Pode usar tá? Mas não esquece dos direitos autorais!

P.s.: Não esqueçam de dar uma olhada nós outros textos e pensamentos dessa grande 

escritora nordestina!


Por: Virginia Gabriele

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Saturday Night Live Brasil

O Saturday Night Live é originalmente um programa de comédia dos mais assistidos nos Estados Unidos, conhecido por sua irreverência e seu  diferente formato. Como todos sabem, a Rede Tv recentemente, ao comando do polêmico Rafinha Bastos, estreou o programa que, claro, foi alvo de muitas críticas. Muita gente falando que o formato não vingará aqui no Brasil, que não souberam adaptar, que não tá tão legal mas pode melhorar e blá, blá, blá. 
As pessoas estão querendo comparar essa versão com a que tem lá fora, mas não tem como comparar. É mais do que claro que nunca vai ser igual, os lugares são diferentes, as pessoas lidam com o humor de maneira diferente, o elenco é diferente... A única certeza que se tem é que nunca será igual, o que não quer dizer necessariamente que a qualidade será inferior.
Além do mais já estava mais do que na hora de surgir algo "diferente" do humor bobo do Zorra Total e infantil do Pânico. O SNL sem dúvidas traz essa diferença, com um humor mais crítico (às vezes nem tanto kkk), que ri de si mesmo e não tá muito preocupado com os protocolos da televisão.
Ao contrário do que andam dizendo o programa não está ruim, óbvio que ainda tem muito a melhorar, como por exemplo a adaptação do formato para o Brasil (que apesar de estar visível o esforço deles para isso, ainda tá muito parecido com o de fora) e um melhor aproveitamento do elenco. Fora isso os quadros estão muito bons e bem engraçados. 
Contando o elenco com a participação de vários nomes de peso do teatro e da tv como: o Marco Gonçalves, Marcela Leal, Fernando Muylaert (que ja fez alguns trabalhos na Globo)Anderson Bizzocchi (dos Barbixas)Carol Zoccoli (faz stand up e já tentou entrar no CQC), Renata Gaspar (que fez aquela série legalzinha, "Descolados" da MTV)Rudy Landucci,  Carla Candiotto, Claudio Carneiro, Rudy Landucci  e, claro, Rafinha Bastos, e como um de seus produtores o Rodrigo Fernandes (do Jacaré Banguela), o SNL Brasil só não vingará caso eles forem burros de não saberem aproveitar os talentos que têm. Acredito que é só uma questão de tempo até eles se enquadrarem e aprimorarem a adaptação pro programa estourar.
Segue em baixo um dos quadro mais legais do programa de estréia:



E o monólogo do Rafinha :


por: Suelen Campos